DataSUS apurou que, naquele ano, 1.314.103 mortes relacionada a ela no Brasil!
E a hipertensão está intimamente ligada à obesidade, a grande maioria dos indivíduos obesos apresentam também, dentre outras comorbidades, hipertensão arterial.
Dessa forma é imperativo que as pessoas em tal situação tomem uma atitude já! Ao adotar medidas que levem ao emagrecimento, não apena se está combatendo a obesidade, como também a hipertensão arterial.
✅Adote uma rotina de atividades físicas
✅Dê preferência a alimentação saudável
✅Reduza o consumo de industrializados, frituras, açucarados e ultra processados
✅Diminua o consumo de sal
✅Reduza o consumo de álcool
✅Não fume
✅Faça checkup regularmente
✅Se você se encontra em estado de obesidade, considere fazer a cirurgia bariátrica
Você sabia que a relação entre obesidade e hipertensão não é a única dessa doença? Ela também está relacionada a diversas outras doenças e condições de saúde, incluindo a incidência de ovário policístico. Entenda melhor essa relação, aqui.
Dr. Rodrigo Nankran
Cirurgião Geral – CRM: 25825 MG
☎ (31) 3047-1960
📲 (31) 98741-9604
Postado por Rodrigo Nankran em 10/maio/2022 - Sem Comentários
Qual é a relação entre Obesidade e Hipertensão?
A hipertensão arterial é um problema de saúde muito sério, apenas em 2019 o DataSUS apurou que, naquele ano, 1.314.103 mortes relacionada a ela no Brasil!
E a hipertensão está intimamente ligada à obesidade, a grande maioria dos indivíduos obesos apresentam também, dentre outras comorbidades, hipertensão arterial.
Dessa forma é imperativo que as pessoas em tal situação tomem uma atitude já! Ao adotar medidas que levem ao emagrecimento, não apena se está combatendo a obesidade, como também a hipertensão arterial.
✅Adote uma rotina de atividades físicas
✅Dê preferência a alimentação saudável
✅Reduza o consumo de industrializados, frituras, açucarados e ultra processados
✅Diminua o consumo de sal
✅Reduza o consumo de álcool
✅Não fume
✅Faça checkup regularmente
✅Se você se encontra em estado de obesidade, considere fazer a cirurgia bariátrica
Você sabia que a relação entre obesidade e hipertensão não é a única dessa doença? Ela também está relacionada a diversas outras doenças e condições de saúde, incluindo a incidência de ovário policístico. Entenda melhor essa relação, aqui.
Dr. Rodrigo Nankran
Cirurgião Geral – CRM: 25825 MG
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Postado por Rodrigo Nankran em 05/abr/2022 - Sem Comentários
Anticoncepcional: O que muda após a bariátrica?
Isso vai depender de qual foi a cirurgia realizada.
No procedimento de Bypass acontece a exclusão de aproximadamente 1 metro de alça intestinal, assim a absorção do medicamento fica realmente comprometida. Nesses casos é importante conversar com sua ginecologista para escolher um outro método contraceptivo mais adequado à você.
Na cirurgia Sleeve, também chamada de “Gastrectomia Vertical”, não acontece essa restrição, dessa forma nada muda, seja para anticoncepcionais ou outros medicamentos.
Você pode entender a diferença entre os dois procedimentos aqui.
Acima de tudo, em ambos os casos é importante que você converse com sua equipe multidisciplinar para compreender como a perda de peso proporcionada pela cirurgia pode impactar no seu ciclo menstrual e na sua fertilidade.
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Postado por Rodrigo Nankran em 30/mar/2022 - Sem Comentários
Cuidado com os medicamentos “naturais” para emagrecer!
Recentemente a imprensa noticiou o caso de uma enfermeira que faleceu de hepatite fulminante após consumir medicamentos para emagrecer oferecidos como se fossem seguros por serem “naturais”.
Gente, não existe solução milagrosa para emagrecimento. Toda substância que consumimos, quer seja “natural” ou não, possui uma composição química que é absorvida pelo nosso organismo e podem fazer bem ou mal.
Nunca se automedique sem a orientação de um especialista. Não acredite nos remédios milagrosos disponíveis na internet, procure sempre orientação médica.
Toda transformação relevante demanda tempo e empenho, emagrecer não é exceção. Emagrecer com saúde invariavelmente envolve a adoção de uma rotina de atividades físicas. Confira algumas dicas de como começar, aqui.
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Postado por Rodrigo Nankran em 11/mar/2022 - Sem Comentários
Muitas mulheres não sabem, mas existe uma relação bastante orgânica entre a obesidade e a síndrome do ovário policístico, condição endócrina crônica que afeta mulheres em idade fértil.
Quem sofre com a síndrome tanto tem maior tendência para engordar como, ao engordar, a condição se agrava.
Isso torna o controle de peso ainda mais crucial para as mulheres que sofrem com ovários policísticos, que é uma condição crônica, sem cura, mas tratável. Frequentemente, ao emagrecerem, essas mulheres percebem uma atenuação da condição e de seus sintomas.
Sabe o que mais o ato de emagrecer pode melhorar ou mesmo reverter? A pré-diabetes! Entenda melhor aqui #drnankranprediabetescomoreverter
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Postado por Rodrigo Nankran em 08/mar/2022 - Sem Comentários
Está difícil para engolir? Pode ser Acalasia!
Muitas pessoas convivem com os sintomas da acalasia sem saber que essa é uma condição médica. Além da dificuldade para engolir, quem sofre com acalasia pode apresentar:
A acalasia é uma condição que afeta a capacidade do esôfago de se contrair adequadamente e “empurrar” o alimento para o estômago. É bastante incômoda e pode provocar consequências mais graves se não for tratada, como pneumonia, perfuração do esôfago e até mesmo aumento do risco de desenvolvimento de câncer do esôfago.
Felizmente é uma condição que tem tratamento. Se você sente algum desses sintomas, procure ajuda médica e viva livre deles. Entenda como é feito o diagnóstico e o tratamento aqui. Se restou alguma dúvida deixe um comentário.
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Postado por Rodrigo Nankran em 05/jan/2022 - Sem Comentários
Há muito tenho falado sobre os benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica para a saúde das pessoas em estado de obesidade. O procedimento oferece diversas vantagens para a saúde, ajudando no controle de doenças, reduzindo o risco de desenvolvimento das mesmas e, muitas vezes, até mesmo tornando possível a remissão de algumas delas.
Esses ganhos adquirem um tom de urgência quando estamos falando sobre pessoas que estão em estado de obesidade mórbida.
Mas para quem serve a cirurgia bariátrica e metabólica? Quais são essas vantagens, propriamente ditas? Para quem esses procedimentos são indicados?
Vamos entender um pouco melhor as vantagens e indicações do procedimento — e de qual deles — a partir de agora.
A obesidade é chamada por muitos de “mãe das doenças” porque ela é fator de risco para centenas delas. A obesidade afeta negativamente todos os sistemas do organismo, sem exceção, com maior ou menor gravidade dependendo das predisposições genéticas de cada indivíduo e dos fatores ambientais aos quais ele está sujeito.
A cirurgia bariátrica e metabólica, além de permitir um emagrecimento acentuado, para grande maioria dos pacientes que se submetem a ela, impossível de se conseguir por outro meio, também:
✅Reduz o risco do desenvolvimento de todas as doenças cardiovasculares;
✅Controla e até mesmo pode levar a remissão do diabetes tipo 2;
✅Reduz a sobrecarga sobre juntas e articulações, prevenindo lesões e desgastes;
✅Garante melhores noites de sono e combate a apneia;
✅Melhora o funcionamento de todo sistema digestivo e urinário, prevenindo doenças variadas;
✅Reduz o risco, até então aumentado pela obesidade, de desenvolvimento de dezenas de tipos de cânceres;
✅Melhora a autoestima e combate a depressão;
✅Ajuda a regularizar a produção hormonal;
✅Melhora a disposição e capacidade física;
Essas são alguns exemplos dos benefícios mais evidentes da cirurgia bariátrica e metabólica para aqueles pacientes que têm indicação, que não se limitam a essa lista.
Mas para quem a cirurgia bariátrica é indicada?
Para começar, importante falar das pessoas em estado de obesidade mórbida, isso é, com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m². É urgente entender que, pessoas que chegaram a essa condição, não devem esperar. A literatura médica aponta que muito raramente o obeso mórbido consegue emagrecer através de meios regulares e quando consegue a maioria acaba reincidindo. A cirurgia aqui deve ser considerada com urgente seriedade.
A seguir, abaixo dessa categoria, a cirurgia é indicada para pessoas com IMC entre 35 kg/m² e 40 kg/m² que sofram com comorbidades provocadas ou agravadas pela obesidade, tais como hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e outras doenças consideradas como sendo “graves” por um médico especialista.
Pode entrar também no critério para a cirurgia pacientes que por pelo menos 2 anos tentaram emagrecer por meios convencionais — dieta, atividade física, fármacos — sem sucesso.
Já a cirurgia metabólica tem sido uma importantíssima aliada no combate do Diabetes Mellitus Tipo 2 com IMC entre 30 kg/m² e 35 kg/m², com ótimos resultados. O quadro de diabetes desses pacientes passa a ser melhor controlado e, em alguns casos, até mesmo sofrem remissão por completo (desde que o paciente siga as orientações médicas para manter o quadro dessa forma).
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida fácil de se realizar usando apenas o peso e altura da pessoa, que ajuda a determinar se ela está com o peso considerado adequado, sobrepeso, obesidade, obesidade mórbida ou mesmo com peso baixo demais.
IMC = Peso/Altura²
Uma pessoa que mede 1,64 m e pese 55 kg, por exemplo, tem o IMC de 20,4, considerado como adequado.
1,64² = 2,6896
55/2,6896 = 20,4
Indicações – Cirurgia Bariátrica | Dr Rodrigo Cirurgião Bariátrico
Quem pode fazer a cirurgia bariátrica e metabólica? – SBCBM
Calcular IMC e Calculadora de Peso Ideal | Fetalmed Medicina Fetal
Postado por Rodrigo Nankran em 21/dez/2021 - Sem Comentários
Se você está pensando em fazer cirurgia bariátrica, uma dúvida que deve lhe ocorrer é sobre o que acontece com os resquícios de pele após o emagrecimento proporcionado pela cirurgia.
Principalmente aqueles pacientes que se encontram em estado de obesidade mórbida, o estágio mais grave da doença, após o procedimento realmente ficam com um grande volume de pele “sobrando”.
Para isso existem as cirurgias reparadoras, que podem ser realizadas a partir de um período de 3 a 6 meses no qual esteja com o peso estabilizado. Depois disso, se mais de uma cirurgia reparadora for necessária, é indicado aguardar 3 meses entre uma e outra.
✅Abdominoplastia: A abdominoplastia é realizada puxando-se a pele e removendo a parte em excesso, podendo ser feita em conjunto com a lipoaspiração ou com a junção dos músculos abdominais;
✅Mamoplastia: Através da mamoplastia, o cirurgião plástico reposiciona as mamas, retirando o excesso de pele;
✅Cirurgia de contorno corporal: O body lifting corrige a flacidez de diversos locais do corpo de uma só vez, como tronco, abdome e pernas, podendo ser realizada em conjunto com a lipoaspiração;
✅Lifting dos braços ou das coxas: A dermolipectomia dos braços ou coxas remove o excesso de pele que prejudica a estética e dificulta a movimentação;
✅Lifting facial: Remove o excesso de flacidez e gordura que recaem sobre os olhos, bochechas e pescoço;
Para definir as prioridades e a sequencia certa de cirurgias reparadoras, é necessária uma consulta com o cirurgião plástico. No Instituto de Obesidade @bhariatrica, nossa equipe de cirurgiões plásticos têm enorme experiência em cirurgias reparadoras e todos são membros titulares da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Dr. Rodrigo Nankran
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Postado por Rodrigo Nankran em 20/dez/2021 - Sem Comentários
Eu já me deparei com essa pergunta algumas vezes durante a minha atividade como cirurgião bariátrico. O que muda, e realmente pode mudar, é a percepção do paciente sobre aquele alimento, o seu paladar e olfato, principalmente. A nossa percepção dos sabores está fortemente vinculada ao cheiro, é um processo também emocional. Por isso a nossa capacidade de sentir o gosto dos alimentos reduz quando estamos gripados. Estima-se a proporção seja por volta de 90% cheiro, 10% papilas gustativas!
Para começar vale lembrar que o paciente bariátrico passará por uma longa readequação alimentar que pode durar um mês ou pouco mais, baseado em uma alimentação leve, líquida, pastosa e pouco temperada.
Qualquer um, mesmo que não tenha passado pela cirurgia, notaria uma diferença. Essa é uma experiência que você mesmo pode fazer em casa, caso tenha curiosidade, de ficar um longo tempo sem determinado alimento ao qual está acostumado e então reintroduzi-lo na sua dieta. Já passou por isso alguma vez? Que diferença notou?
Quanto ao paciente bariátrico, além da questão do simples costume do paladar, existe outra questão relacionada: as mudanças que a cirurgia proporciona. A redução do estômago e o emagrecimento reduzem a necessidade por calorias, o que afeta diretamente na percepção da pessoa.
Além disso, estudos sugerem que, na verdade, não é a bariátrica que afeta o paladar das pessoas, mas sim a obesidade. Pessoas obesas tendem a encontrar maior prazer em alimentos doces e gordurosos e, quando passam pelo emagrecimento proporcionado pela cirurgia bariátrica, o paladar “volta ao normal”.
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Postado por Rodrigo Nankran em 27/nov/2021 - Sem Comentários
Você sabia que a obesidade está diretamente relacionada com o risco de se desenvolver câncer?
Sabe-se, e eu já me pronunciei em diversas ocasiões a respeito, que a obesidade é fator de risco e agravante para uma vasta lista de doenças e males que afligem as pessoas das mais variadas faixas etárias, desde a infância até a velhice. Uma dessas doenças é o câncer.
Observa-se que a obesidade provoca um estado inflamatório crônico do organismo, que está relacionado à desregulação de mediadores bioquímicos e hormônios que podem promover o desenvolvimento e crescimento de células cancerígenas.
Esse aumento na produção hormonal estimula a velocidade e volume da divisão celular, o que aumenta o risco de surgimento de células cancerosas.
Particularmente nas mulheres que se encontram na menopausa, as células de gordura afetam a produção de estrogênio, estimulando as células da mama e do útero a se dividirem com maior frequência e favorecendo o desenvolvimento desses tipos de câncer.
Na verdade “câncer” não é apenas uma doença, mas sim uma terminologia que abarca dezenas de tipos diferentes de tumores que podem afetar um ou mais órgãos, glândulas e tecidos do corpo.
Um tumor é uma célula do seu corpo cuja divisão apresentou defeito, gerando uma célula tumoral. Essa célula não estando sujeita às limitações naturais de uma célula sadia, se alimenta em excesso, cresce além do que deveria e se espalha pela área, afetando órgãos e tecidos.
Quanto mais as células se dividem, maiores são as chances de se desenvolver algum tipo de câncer. Desta forma, condições que, como a obesidade, aumentam a velocidade de multiplicação celular que normalmente são fatores de risco para o câncer. A obesidade está, pelo menos, diretamente associada a vários tipos, como:
A cirurgia bariátrica e metabólica não é uma solução cosmética, a qual qualquer pessoa se submete, como uma plástica, por exemplo. As pessoas indicadas para o procedimento geralmente lutam contra a obesidade através de outros meios há anos, ao custo de uma baixa qualidade de vida e dos riscos que uma pessoa em tal condição está sujeito.
Nesse sentido, a cirurgia bariátrica e metabólica, promovendo o emagrecimento do paciente e, complementarmente, servindo de catalizador para a mudança do seu estilo de vida, também é uma arma importante no combate ao câncer.
27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer.
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Postado por Rodrigo Nankran em 17/nov/2021 - Sem Comentários
Em estudo inédito, grupo de pesquisadores identificaram a obesidade como principal fator de risco para complicações cardiovasculares em pacientes internados com estado moderado de Covid-19.
O estudo foi capaz de isolar todas as comorbidades individualmente e determinar como e em que proporção o Índice de Massa Corporal (IMC) influenciou nos indivíduos que serviram como objeto de estudo, para o desenvolvimento ou agravamento da disfunção endotelial.
Vamos entender um pouco mais sobre esse estudo a partir de agora.
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL
O endotélio é uma camada de células que reveste o interior dos vasos sanguíneos, exercendo diversas funções essenciais. Ele funciona como barreira entre o sangue e os demais tecidos, exerce controle na homeostase vascular, atua na produção de vasos sanguíneos novos, dentre outras coisas.
Quando o endotélio é agredido, uma de suas principais funções que é garantir a capacidade dos vasos de se retraírem e relaxarem, o indivíduo tem uma condição batizada de “disfunção endotelial”. O indivíduo com tal condição corre maior risco de desenvolver cardiopatias, tal como infarto do miocárdio, AVC, trombose, etc.
O ESTUDO
O estudo foi realizado por pesquisadores brasileiros a partir dos dados de 109 pacientes, homens e mulheres, com idade média de 51 anos e que foram internados no Hospital Estadual de Bauru e na Santa Casa de São Carlos.
Uma vez que a disfunção endotelial foi identificada em pacientes internados com Covid-19, os pesquisadores isolaram e analisaram cada comorbidade que poderia explicar a deterioração da função endotelial nesses pacientes.
Para isso, na ocasião da internação foi realizada uma coleta de sangue desses pacientes e então uma avaliação da função endotelial 72 horas depois, para efeito de comparação. O exame utilizado foi a “Dilatação Mediada Pelo Fluxo” (FMD sigla em inglês), no qual é medido o diâmetro da artéria braquial por ultrassom antes e depois de uma manobra que interrompe momentaneamente o fluxo.
TESTES
No exame, após a desobstrução da artéria braquial, o aumento repentino do fluxo sanguíneo serve como sinal para o endotélio produzir óxido nítrico, substância vasodilatadora, que garante a dilatação da veia. Quanto maior é a dilatação, melhor é a função endotelial e o estudo identificou que em pacientes obesos, internados com Covid-19, essa função era bastante reduzida.
Isso em si, porém, não é um indicador definitivo, poderia ter sido uma coincidência. Para avaliar qual eram os fatores mais determinantes na degeneração da função endotelial, foram realizados dois testes.
CONCLUSÃO
Com uma “análise de regressão univariada” foi verificado separadamente cada fator: idade, peso, comorbidades, raça, sexo, sedentarismo, atividade física, tabagismo, nível de creatina, IMC, FMD e medicamentos usados. Com uma “análise de regressão múltipla” foi avaliado todo o conjunto.
O estudo identificou a obesidade como principal e maior agravante da deterioração da função endotelial na seguinte proporção: para cada unidade adicional de IMC, há uma redução de 0,19% na FMD.
Autores: Alessandro Domingues Heubel; Ariane Aparecida Viana; Stephanie Nogueira Linares; Vanessa Teixeira do Amaral; Nathany Souza Schafauser; Gustavo Yudi Orikassa de Oliveira; Paula Camila Ramírez; Bruno Martinelli; Tiago da Silva Alexandre; Audrey Borghi Silva; Emmanuel Gomes Ciolac; Renata Gonçalves Mendes.